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"Guerra Junqueiro, um centenário"

Artes
"Guerra Junqueiro, um centenário"
Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2023 in Público online

Artigo de Henrique Manuel Pereira, docente da Escola das Artes.
Volvido um século sobre a morte do poeta, dir-se-ia ser tempo e distância bastantes para se proceder a uma leitura mais serena e ajustada.
Antes e acima de tudo Guerra Junqueiro foi poeta 0151 “todo un poeta, nada menos que todo un poeta […], creador de poemas y creador de alma”, na expressão de Unamuno. Mas foi cumulativamente político e diplomata, pensador, colecionador de arte, homem de ciência, lavrador e viticultor. Junqueiro deixou um legado inspirador, uma geografia multiforme, capaz de acender uma “curiosidade estudiosa” de marca interdisciplinar.
Volvido um século sobre a morte do poeta — nascido em Freixo de Espada a Cinta, a 15 de setembro de 1850, e falecido em Lisboa, a 7 de julho de 1923 —, dir-se-ia ser tempo e distância bastantes para se proceder a uma leitura mais serena e ajustada. Todavia, instaurar posições de equilíbrio no estudo da obra e seu autor, há décadas singularizado como nome de Guerra, é ainda tudo menos fácil. Nele, como escreveu José Augusto Seabra, se “cristalizaram certas obsessões geracionais de sinal vário, alimentando falsas querelas, de que se aproveitaram as ortodoxias e os poderes em confronto, que as utilizaram como um meio de congelar as leituras e interpretações das respetivas obras e ações, muitas vezes numa conivência recíproca”.

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