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Investigadora portuguesa está a recuperar plantas esquecidas

Biotecnologia
Investigadora portuguesa está a recuperar plantas esquecidas
Quinta-feira, 23 de Setembro de 2021 in Visão Online

Há, no mundo, quase 50 mil espécies de plantas comestíveis. Dessas, só 150 a 200 têm valor comercial e são efetivamente consumidas. E apenas três – trigo, arroz e milho – representam mais de metade das calorias consumidas pela humanidade.

É esta pobre agrobiodiversidade que o RADIANT quer combater. O projeto europeu, coordenado pelo Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia (Universidade Católica no Porto), está a ajudar agricultores a recuperarem espécies e variedades agrícolas que caíram em desuso. A ideia é fomentar a biodiversidade na agricultura, suavizando um pouco o paradigma atual de monoculturas, em que o setor é dominado por uma ínfima parte das plantas disponíveis para consumo.

“Queremos promover espécies e variedades que não são mainstream, promovendo a agrodiversidade e práticas mais sustentáveis”, explica à VISÃO Marta Vasconcelos, a investigadora que coordena o RADIANT. O plano passa por incentivar o cultivo e consumo de leguminosas (como feijão, grão e lentilhas) e sobretudo de variedades quase esquecidas de hortícolas, fruta e cereais. “Algumas são culturas alternativas que não são assim tão alternativas: são culturas subutilizadas. E há situações em que é possível produzi-las em grande escala.”

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