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"As tecnologias e a necessidade de uma disrupção positiva"

Business School
"As tecnologias e a necessidade de uma disrupção positiva"
Quarta-feira, 9 de Agosto de 2023 in Dinheiro Vivo Online

Artigo de opinião por Conceição Soares, docente da Católica Porto Business School. 
Desde sempre as tecnologias funcionaram para o melhor e para o pior, não são inócuas e a memória humana é inseparável delas. Para Bernard Stiegler, filósofo francês que estudou em profundidade as questões da inovação tecnológica, as tecnologias não alteram apenas os saberes instituídos, mas também nos alteram a nós.
Originalmente, a web tinha como principal objetivo permitir que aumentássemos a nossa capacidade de agir e pensar. A World Wide Web (www) foi idealizada e implementada pelo CERN, em Genebra, entre 1987 e 1993. Foi com a World Wide Web que a disrupção começou nos anos 1990, como protocolo HTTP que permitia que qualquer pessoa tivesse acesso à Internet para produzir ou consultar sites. No entanto, esta Internet está agora em minoria em comparação com plataformas globais como a Google, Meta ou a Amazon. Esta disrupção tecnológica, efetuada em particular pela Inteligência Artificial (IA), Big Data ou mesmo Deep Learning, conduz-nos a comportamentos miméticos, que acabam por nos levar a uma desaprendizagem generalizada e uma atenção em curto-circuito. Desaprendemos a escrever, a conduzir, a cuidar de nós, a educar, a pensar por nós próprios.

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