“Abordagens Colaborativas para a Ação Coletiva” foi o tema do encontro, organizado pela Fundação Aga Khan Portugal e pela ATES – Área Transversal de Economia Social da UCP, que se realizou na Universidade Católica Portuguesa no Porto, no âmbito do programa JUNTOS! PORTO. Um programa que apoia o desenvolvimento da Economia Social no Porto, promovido pela Fundação Aga Khan Portugal e pela Fundação ”la Caixa“, com a parceria da União Distrital das IPSS do Porto, da EAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza e da Federação das Associações Juvenis do Distrito do Porto.
A abertura do evento foi efetuada por Isabel Braga da Cruz, Pró-reitora da Universidade Católica Portuguesa, que elogiou a iniciativa e falou sobre a importância de programas como o JUNTOS! PORTO para o fortalecimento da Economia Social. Seguiram-se as intervenções de Sandra Almeida (diretora de Conhecimento e Desenvolvimento Sustentável da Fundação Aga Khan Portugal); Marta Espelta (gestora de projetos da Área Internacional da Fundação ”la Caixa“) e Fernando Paulo (vereador do Pelouro da Educação e do Pelouro da Coesão Social da Câmara Municipal do Porto). De seguida Maria João Freitas, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), fez uma intervenção em torno da temática central do evento, à qual se seguiram vários workshops de partilha de boas práticas de Projetos de Inovação Comunitária (PICs).
A ATES – Área Transversal da Economia Social tem um histórico longo de capacitação das organizações da sociedade civil, sejam elas associações, fundações, cooperativas ou mutualidades. Um dos seus cursos de formação pós-graduada que se cruza com o programa JUNTOS! PORTO, denomina-se “Desenvolvimento Local Colaborativo” e em breve iniciará a sua 5ª edição.
O curso, promovido em parceria com a União Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e a Fundação Aga Khan, tem gerado vários PIC’s. O caminho tem sido notável. Com uma componente de formação em contexto real, dota os participantes de competências de conceção, gestão e avaliação de projetos de desenvolvimento local junto dos vários atores sociais – cidadãos, coletivos informais e entidades públicas, privadas e da sociedade civil – colocando-os em “relação” e colaboração.