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Pesquisas Internas

  • Os 20 anos da passagem da soberania do território de Macau para a China foi o tema central de um evento que juntou professores, investigadores, economistas, advogados, entre muitos outros profissionais, que no seu dia-a-dia vivem esta realidade.

    O evento começou com a intervenção de Manuel Fontaine, vice-presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, que falou sobre a ligação próxima da Universidade com a Universidade Católica de S. José (Macau). Deu ainda o seu testemunho sobre a evolução de Macau nos últimos 20 anos. Seguiu-se a intervenção de Vítor Teixeira, docente da Escola das Artes, que fez um enquadramento histórico sobre a presença portuguesa em Macau, desde 1513 até aos dias de hoje, exaltando o papel pivotal do território no plano geopolítico, dada a sua posição privilegiada na Ásia, como plataforma de contacto entre o Ocidente e o Oriente. O docente salientou ainda a história que é preciso conhecer para se entender a idiossincrasia do território.

    Foi ainda possível ouvir o antigo vice-presidente da Autoridade Monetária e Cambial de Macau, Jorge Pereira, que expôs o papel de Macau como território para negócios e de articulação empresarial entre Portugal e a China, como entre esta e o mundo, em particular o de língua oficial portuguesa. Contámos de seguida com a apresentação da administradora da Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) que falou sobre a experiência da SPI em Shanghai, em Pequim e mais recentemente em Macau. Sara Medina falou na relevância de potenciar a rede de parcerias internacionais, onde criou uma sociedade de direito chinês. A encerrar as apresentações, Óscar Madureira, advogado e docente convidado da Universidade Católica Portuguesa - Lisboa, falou sobre o sistema jurídico de Macau, a estabilidade e garantias que o mesmo oferece enquanto lei fundamental do território e sobre o enquadramento jurídico das relações institucionais e de cidadania no mesmo.

    As questões e o debate que se seguiram ficaram a cargo da jornalista Isabel Castro, antiga diretora do Jornal “Ponto Final”, uma das mais conhecidas e ativas profissionais da comunicação social na RAEM. No final da sessão foi lançado o livro “Portugueses em Macau”, da autoria de Vítor Teixeira e Susana Costa e Silva, docentes da Universidade Católica Portuguesa e organizadores deste evento. Neste livro os autores traçam o perfil dos portugueses no território, desde a sua chegada no século XVI, até ao pós-handover. No final do evento houve ainda um Porto d’Honra servido no átrio da Universidade, onde os vários convidados trocaram impressões sobre Macau e as suas mais diversas perspetivas de observação.

    Novembro 2019

    Artigos relacionados:

    Macau – de 1513 a 1999 [in Público online]

  • Magda Ferro, responsável pelo International Office da Católica, no Porto, esteve na Universidade de São José (USJ), em Macau, para ser oradora na primeira semana de internacionalização desta Universidade. Além da palestra sobre gestão de internacionalização que foi aberta ao público em geral, e que contou com a presença bastante ativa do Reitor e dos Vice-Reitores da USJ, Magda Ferro foi também responsável pela dinamização de vários workshops e pela formação para os diretores dos serviços da Universidade de S. José nas áreas de internacionalização e gestão.

    Para Magda Ferro “a importância da palestra prende-se com a necessidade que as Instituições de Ensino Superior têm de definir políticas de internacionalização que permitam atingir os seus objetivos estratégicos garantindo, simultaneamente, a sustentabilidade económica das mesmas.” Neste sentido, através desta palestra foi possível sensibilizar para a necessidade de tomadas de decisão no que respeita à internacionalização que tenham, por base, processos sistematizados de gestão. No que diz respeito aos workshops e formação, Magda Ferro considera que “são consistentes com a estratégia de internacionalização da USJ e com a necessidade de formar e desenvolver os atores internos da Universidade por forma a que possam ser agentes de internacionalização relevantes.”

    Para o Centro Regional do Porto da Universidade Católica, o convite para partilhar conhecimento na área da internacionalização é um sinal de que o caminho que tem vindo a ser seguido no que respeita à internacionalização é consistente e inovador. Magda Ferro dá como exemplo: “a Internacionalização em Casa é uma iniciativa onde estão a ser desenvolvidas inúmeras atividades, nomeadamente no que respeita ao desenvolvimento de staff não docente, em parceria com a Direção de Recursos Humanos – Sistema de Desenvolvimento de Pessoas da Católica, no Porto.”

    Novembro 2019

     

    Artigos relacionados:
    USJ’s Internationalisation Week

  • A Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) apoia a realização da Pós-Graduação em Inovação Pedagógica e Mudança Educativa, financiando com 600 € por aluno a matrícula de professores das escolas suas associadas. Tendo duas turmas em funcionamento, no Porto e em Lisboa, num total de 46 alunos, as escolas católicas enviarão 4 professores para esta oferta educativa, dando seguimento a uma longa tradição de colaboração.

     

  • A Biblioteca e Gestão de Informação oferece à sua Comunidade Académica um programa de Formações Regulares, com o intuito de dotar os alunos para uma melhor preparação para a elaboração dos seus trabalhos académicos e introdução à cultura de informação científica

    Estas formações, ocorrem sempre às quartas-feiras, das 14h30-16h00, na Biblioteca (Sala Leonardo Coimbra),

    Clica no título da formação, preenche o formulário de inscrição e garante o teu lugar nas formações:

    Inscreve-te já nas próximas Formações:

    27 de Novembro 2019  [14h30]- "Recursos de Informação e Pesquisa - O início do sucesso!"

    4 de Dezembro 2019 [14h30]- "Biblioteca do conhecimento online - A B-on"

    18 de Dezembro 2019 [14h30]- "Acesso Aberto à Informação Científica - Dividir para multiplicar"

     

    Dúvidas? Questões? biblioteca@porto.ucp.pt

     

  • Informamos que os links para a Westlaw foram atualizados:

    Deverão ser considerados os seguintes endereços de acesso:

    Boas pesquisas!

     

     

     

  • Joana Araújo, docente do Instituto de Bioética e investigadora do Centro de Estudos em Gestão e Economia(CEGE) da Católica Porto Business School esteve presente no dia 19 de novembro, na Universidade de Aveiro para falar sobre “A pressa é inimiga da investigação”.  Este evento decorreu no âmbito do Science Awareness Month, um ciclo de quatro palestras sobre problemáticas atuais na área da Biomedicina que têm gerado preocupação entre a comunidade científica. A organização é da responsabilidade do Núcleo de Estudantes de Ciências Biomédicas da Associação Académica da Universidade de Aveiro (NECiB-AAUAv), que abrange estudantes da Licenciatura em Ciências Biomédicas e dos Mestrados em Biomedicina Molecular e Gestão da Investigação Clínica.

    A conversa sobre “A pressa é inimiga da investigação” procurou alertar para a necessidade de uma consciencialização de uma conduta responsável em investigação cientifica. Atualmente a ciência vive um ambiente onde a competição por “recursos escassos”, por uma progressão na carreira, por visibilidade, por um posto de trabalho, perturba a vivência prática de um ethos, de uma responsabilidade epistémica do investigador. Joana Araújo referiu “a possibilidade de sobreviver no mundo e no mercado são constantemente postas à prova e as regras são ferozes: tens que fazer mais, mais depressa, publicar mais nas melhores revistas, ter projetos financiados nacionais, europeus caso contrário…. não tens emprego, não tens bolsa, não tens projetos para sustentar economicamente a tua investigação…enfim…publish or peerish.”  Assim, “as má-práticas científicas provocam a desconfiança e o desinteresse dos cidadãos pelos processos de produção de conhecimento e pela sua transferência para a sociedade, prejudicando a imagem da ciência, debilitando a credibilidade e o rigor que a devem caracterizar.”

    “Não desprezando a importância da educação e da formação como formas de alterar consciências, a reflexão deve ser feita a montante; o próprio sistema científico deve criar mecanismos que garantam a perpetuação da ciência como um empreendimento científico confiável, seguro capaz de manter o seu alto prestígio social”, realçou Joana Araújo.

    A docente do Instituto de Bioética e investigadora do CEGE terminou a sua apresentação reforçando que “a liberdade do cientista é também a sua grande exposição; não é possível conservar as vantagens da liberdade (a independência) livrando-se dos seus correlatos (a responsabilidade). Assim, a nossa relação com a Liberdade Científica é, antes do mais, uma relação extremamente dura e violenta com a Responsabilidade.”

    Novembro 2019

  • A Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, realizou, a 20 de novembro, o seminário "Da igualdade de oportunidades à equidade educativa. Caminhos de uma inclusão sucedida". Um evento que permitiu debater problemas de gestão dos processos educativos e elevar as oportunidades de melhoraria contemplou, ainda, a apresentação do livro, organizado por Cristina Palmeirão e José Matias Alves, docentes da Faculdade de Educação e Psicologia, que explora as melhores práticas para se alcançar a inclusão na educação.

    O programa do seminário incluiu uma sessão que abordou a problemática da inclusão nas sociedades multiculturais e, ainda, uma mesa redonda sobre a importância do respeito pelas diferenças como forma de alcançar a igualdade.

    Destaque-se que o seminário contou com os contributos de João Formosinho, professor catedrático aposentado da Universidade do Minho, Luísa Orvalho, Francisco Freire Soares e Goreti Portela, investigadores do Centro de Investigação para o Desenvolvimento Humano (CEDH) e consultores do Serviço de Apoio à Melhoria da Educação da Faculdade de Educação e Psicologia, Joana Portal e Maria José Lobato, da Escola Profissional Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e João Paulo de Almeida Santa do Agrupamento de Escolas de Pinheiro. Esta comunicação contou com o testemunho presencial de quatro alunos: dois do 8º ano - Simão da Rocha Cruz e Vasco Miguel Ferreira da Silva -, e dois do 6º ano - Gonçalo Miguel Ferreira Sampaio e Gonçalo Soares Mesquita.

    Novembro 2019

  • Versão portuguesa disponível aqui »»

    EXTRATOTECA - High Added Value Microalgae is a Research and Development (R&D) project that aims to create a bank of microalgae extracts with worldwide representation. Extratoteca will include extracts of around 1500 microalgae already identified by Portuguese institutions and may include in its catalogue extracts validated by partners worldwide.

    The initial work will focus on a set of isolated microalgae extracts from 30 species of which 15 are already used commercially and another 15 are already isolated but not exploited commercially. For each species, various production technologies and at least five extraction processes will be tested. Extracts with relevant biological activity are sought for the target markets of health, cosmetics, food and feed and fertilizers.

    This project is a joint effort of several entities: the company A4F coordinates Extratoteca and, in addition to ESB, the partners include CIIMAR, the Polytechnic of Porto, the University of Aveiro and the University of Minho. The work, which started in November 2019, will extend for 3 years. At ESB, research will be supervised by senior researcher Prof. Rui C Morais, who has been working in this area for about 25 years.

  • Sahra Kunz e Ricardo Megre, professores da Licenciatura e Mestrado em Som e Imagem da EA, foram nomeados pelo Bispo do Porto, D. Manuel Linda, para a Comissão Diocesana da Pastoral da Cultura que nos próximos três anos será desafiada a situar o Episcopado no mundo da cultura contemporânea, tendo em vista um trabalho conjunto de intervenção humanizadora.

    Esta é uma nomeação que, nas palavras dos professores, "em muito honra a Universidade Católica e a Escola das Artes", comprometendo-se estes a fazer "o melhor para ajudar a Diocese do Porto a alcançar os objetivos a que se propõe no que toca à sensibilização e disseminação da cultura contemporânea no Porto".
     
     

     

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    A curta-metragem documental Quem me dera em vez de uma câmara ter uma mosca, de Cláudia Craveiro Santos, antiga aluna da Licenciatura em Som e Imagem, venceu o prémio “Melhor Ensaio Nacional” no XXV Caminhos do Cinema Português em Coimbra. 

    O júri do festival justificou da seguinte forma o prémio atribuido a esta produção da Escola das Artes:

    “Partindo de, e gravitando em torno, de um poema extraordinário de José Diogo Nogueira, o filme é construído com enorme sensibilidade na imagem e montagem. 
    Tanto o material de arquivo como o material filmado correspondem, para o júri, às intenções a que a realizadora se propôs, fazendo sobressair uma construção narrativa bonita, poética, e sensível, sobre cinema e criação.” 
     
    Trailer

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