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Pesquisas Internas

  • Estimada Comunidade Académica da Universidade Católica, no Porto,

    Domingo próximo é dia de Páscoa! É dia de celebrar a vida!

    Este ano celebrada de forma diferente, a Páscoa traz-nos um novo olhar, uma nova reflexão. Vamos seguir o apelo do Papa Francisco: “Abraçar a sua cruz significa encontrar a coragem de abraçar todas as contrariedades da hora atual, abandonando por um momento a nossa ânsia de omnipotência e possessão, para dar espaço à criatividade que só o Espírito é capaz de suscitar.”

    Este dia de Páscoa vai ser diferente - não haverá os habituais encontros de família, nem a alegria partilhada de estarmos juntos, de nos abraçarmos, de matar saudades... Mas ninguém está só, neste momento estamos todos ainda mais unidos. Nestes dias de incerteza e de grandes desafios temos de saber dizer não ao medo, ao desânimo ou à solidão. Sejamos criativos – é tempo de inventar novas formas de partilha, novas formas de viver. Como lembra o Papa Francisco precisamos de nos despojar do que é supérfluo, ser corajosos. Haverá este ano uma nova forma de Abraçar a Cruz, mesmo sabendo que este ano não haverá compasso!

    Embora não possamos estar fisicamente com os que nos são próximos, podemos ainda assim tocá-los, com as nossas palavras e os nossos gestos, mesmos os mais simples. O grande desafio nesta Páscoa é o de saber estar próximo, mesmo estando longe. Próximos em pensamento e em espírito!

    Apesar do recolhimento com o qual este ano todos estamos comprometidos e que sabemos ser essencial para o bem comum, convido toda a comunidade da Católica no Porto a celebrar esta Páscoa. A Missa de Páscoa será no dia 8 de abril, às 18h30, será celebrada para a nossa Comunidade a partir do Seminário Maior do Porto, presidida pelo nosso capelão – Padre José Pedro de Azevedo – contando com a presença dos nossos alunos de Teologia.

    Esta celebração, extensível às vossas famílias, será transmitida via Facebook da Católica, através do link https://www.facebook.com/catolicaporto

    São convidados a enviar as intenções para a missa, poderão fazê-lo através do email  udip@porto.ucp.pt  até dia 7 ao final do dia.

    Desejo a todos uma Santa Páscoa, serena e inspiradora. Uma Páscoa em Amor, Abraçando a Cruz!

    Isabel Braga da Cruz
    Presidente

     


     

    Dear Academic Community of University Católica in Porto,

    Next Sunday is the Easter Day! It is a day to celebrate life!

    This year Easter will be different, it will brings us a new look, a new reflection. As Pope Francis recommended on Palm Sunday it is high time to Embrace the Cross, as He said: "There is no negotiating with the cross: one either embraces it or rejects it”… "Countless holy men and women have followed Jesus on the path of humility and obedience".

    This Easter day will be different - there won't be the usual pleasant moments when the family get together in the same place, around the same table… But nobody will be alone, at this moment we are all even more united. In these uncertain and challenging days, we must ward off the fear, the discouragement or the loneliness. It is high time to be creative, to invent new ways of sharing, new ways of living. As Pope Francis reminds us, we need to strip ourselves of what is superfluous, to be courageous. This year Embrace the Cross will have a renewed meaning, to each and all of us!

    Although we cannot be physically with those who are close to our hearts, we can still touch them, with our words and our gestures, even the simplest ones. The great challenge this Easter is to know how to be close, although at distance. Also being close will have a new meaning.

    Despite the confinement to which we are all committed this year and that we know it is be essential for the common good, I invite the entire Catholic community of Católica in Porto to celebrate this Easter together. The Easter Mass on April 8, at 6:30 pm will be celebrated for our community from the Major Seminary of Porto, chaired by our chaplain - Father José Pedro de Azevedo - with the presence of our theology students.

    This celebration, which can be extended to your families, will be broadcast via Católica's Facebook, through the link https://www.facebook.com/catolicaporto

    All are invited to send their intentions for the mass, they can do so by email udip@porto.ucp.pt  till the end of the day 7th April.

    I wish everyone a Holy Easter, serene and inspiring. An Easter in Love, Embracing the Cross!

    Isabel Braga da Cruz
    President

  • Agrupamento de Escolas Leonardo Coimbra Filho

    A Faculdade de Educação e Psicologia (FEP) e a Área Transversal de Economia Social (ATES) têm um projeto de intervenção/investigação (Projeto ACT – Aprender com Todos) implementado no Agrupamento de Escolas Leonardo Coimbra Filho, uma escola sediada num contexto desfavorecido, com muitas problemáticas associadas…
    No contexto atual do ensino a distância, a Direção do Agrupamento e a Associação de Pais aperceberam-se que cerca de 130 alunos (são cerca de 450 no total) não têm acesso a qualquer dispositivo para acompanhar as aulas a distância. Estamos, por isso, a tentar mobilizar esforços para conseguir donativos de computadores com câmara operacional, teclados, écrans ou câmaras, para pelo menos alguns destes alunos. Todas as ajudas são bem vindas. Se tiver algum destes equipamentos que possa doar, envie por favor um mail para udip@porto.ucp.pt


    Obra da Mãe Clara (da “nossa” Irmã Regina, antiga docente do ICS) – junto à Casa de Saúde da Boavista
    Apoio aos Sem-abrigo.
    Serviço de uma média de 150 refeições diárias, de segunda a sexta-feira, a sem-abrigo e famílias carenciadas.
    A maior necessidade, neste momento, é arranjar recipientes, onde possam transportar sopa e comida, confecionada pela Casa de Saúde, e entregue em takeaway por uma janela.

    Donativos para a Irmã Regina PT50 0018 0003 1619 7485 0205 3

    “Muito obrigada. Deus queira que consigam alguma coisa. Mesmo que seja pouco é melhor que nada. Estou muito esperançada que vamos conseguir levar isto até ao fim para bem dos pobres. Quando me ligou ainda estava a servir. Hoje servimos 161. Porque já não são só sem abrigo, estes são a maioria, mas também muitos carenciados de tudo…”

    Regina Sousa - Tlf +351 22 833 90 00 - regisousa@csaudeboavista.com


    Porta Solidária – Paróquia do Marquês
    “NECESSITAMOS DE AJUDA:
    Apelamos a RESTAURANTES e NEGÓCIOS FECHADOS com STOCK EXISTENTE.
    Precisamos de PÃO, QUEIJO, FIAMBRE, MARMELADA para a ceia/almoço.
    - Nesta altura de ESTADO DE EMERGÊNCIA estamos abertos em regime de separação total entre voluntários e utentes.
    - Fila para acesso com 1 metro de separação entre todas as pessoas.
    - Donativos e mais informação: +351 91 984 01 31


    Dar Sangue – Salvar vidas!
    Os hospitais estão com as reservas de sangue no mínimo. Se puderem, vão dar sangue!
    Hospital de São João
    Horários: segunda a sexta 08h30-19h15; sábados 09h00-12h30 | 14h30-19h15; domingos:09h00-12h30.
     
    Instituto Português de Sangue
    Marcações para evitar aglomerados de pessoas: enviar mail para Maria.Medeiros@IPST.min-saude.pt
    Horário: segunda a domingo das 8h00–19h30.
    Há estacionamento para os dadores e no site encontra informação útil antes de ir doar sangue, incluindo uma declaração para que os dadores se possam deslocar à dádiva.


    Banco Alimentar contra a Fome
    Rede de Emergência Alimentar
    https://emergencia.bancoalimentar.pt/

  • No âmbito da rubrica Continuamos Próximos, da Católica Porto Business School, esta semana é publicado o testemunho de Francisca Guedes de Oliveira sobre o impacto da crise do ponto de vista económico e macro-económico.

     

  • Cara comunidade,

    Iniciamos por estes dias, a quarta semana de suspensão de aulas presenciais na UCP. As causas para esta situação singular nos 53 anos de vida da universidade são conhecidas, se bem que extraordinárias. E é também em momentos como este que a força da instituição se manifesta.

    Respondendo ao contexto pandémico, a universidade teve oportunidade de demonstrar o que melhor sabe fazer: encontrar soluções para resolver problemas, ao serviço das necessidades da sua comunidade de estudantes, ao serviço do país. Desde logo, na transformação tecnológica e metodológica para permitir a continuidade de um serviço de ensino de elevada qualidade, mas também na adoção de medidas de proteção profilática dos estudantes, docentes e colaboradores, e finalmente no contributo e colaboração com as autoridades no combate à pandemia. Privilegiámos a ação, em vez de simplesmente reagir. E continuamos a fazê-lo na lógica de serviço que preside à missão da Universidade Católica.

    Na homilia de Domingo de Ramos, o Magno Chanceler da UCP, D. Manuel Clemente recordava-nos que esta Semana Santa especial e diferente espelha um momento de alguma “deceção (...) não podendo já contar com o que contávamos, no que diz respeito a tempos e lugares previstos. Com receios e cautelas, por nós e pelos nossos.” Mas este é também um momento de esperança e de conversão, que se torna evidente, como salienta D. Manuel, nas formas diferentes e criativas em que o nosso serviço se exerce, numa “preocupação ativa” que se manifesta em iniciativas concretas e numa “aplicação redobrada”.  Na Católica, esta aplicação exprime-se igualmente num compromisso de liderança, assente no empenhamento ativo na manutenção da qualidade do serviço prestado, na responsabilidade para com a estabilidade laboral dos docentes e colaboradores e no comprometimento para com uma gestão sustentável da instituição.

    Assim, 24 horas após a suspensão das aulas presenciais nos campi da universidade, iniciou-se a progressiva transferência para a lecionação online, que tem vindo a funcionar em pleno com suporte em plataformas diversas desde 16 de março. De forma estruturada, as unidades académicas geriram o processo de mudança com o apoio notável das Direções de IT e o empenhamento dos professores. Os serviços de apoio transferiram-se para sistema remoto e continuámos a laborar. Tal foi possível, porque atempadamente se tomaram decisões e se investiu na segurança e nas infraestruturas tecnológicas. Na Católica, somos todos agora a geração 4.0!

    Entendemos que neste momento crítico, a aplicação redobrada, se mede também pela intervenção na comunidade com base no conhecimento. As áreas de saúde mobilizaram-se na recolha e canalização de materiais urgentemente necessários ao SNS, de máscaras a meios de diagnóstico. No Centro Regional do Porto, o CBQF associou-se ao esforço de apoio ao Hospital de São João produzindo mais de 25.000 tubos para apoiar a amostragem do vírus SARS-CoV-2, e, por impressão 3D, produzindo mais de 100 viseiras. Em Lisboa, os estudantes de Enfermagem estão a reforçar a linha de apoio SNS24, em colaboração com a ARSLVRT e, em Viseu, a Faculdade de Medicina Dentária reforça o Centro Hospitalar de Viseu no fornecimento de cuidados de saúde oral a doentes crónicos (oncologia, nefrologia e cardiologia). Por outro lado, a UCP, através de docentes do ICS, colabora no grupo de aconselhamento nacional do Governo em Saúde Pública, e a Faculdade de Ciências Humanas, através do grupo de Comunicação em Saúde, elaborou, a pedido da DGS, o Manual de Saúde Pública. 
    Respondendo às linhas de financiamento competitivo da FCT, por um lado, e da Fundação Calouste Gulbenkian, por outro, o CBQF e o CIIS submeteram propostas de projeto em colaboração para soluções de combate à COVID-19, que vão desde a melhoria do prognóstico e prevenção da doença à introdução de processos de robotização do diagnóstico.

    No apoio à comunidade mais frágil, no Porto, a Escola de Enfermagem colabora com a Cáritas Diocesana e as paróquias em iniciativas de sensibilização e voluntariado e a UDIP reforçou o seu serviço, introduzindo serviços online. Por sua vez, em Lisboa, a FCH está a colaborar com a Ordem de Serviço Social na bolsa de voluntariado para apoio a idosos institucionalizados, tal como acontece no Centro Regional de Braga, com os estudantes e docentes das Licenciaturas em Serviço Social e Psicologia.

    Do mesmo modo, a universidade está atenta aos riscos do isolamento na sua comunidade. A Clínica Universitária de Psicologia (CUP) ligada à Faculdade de Educação e Psicologia está a dar apoio psicológico à comunidade interna ao CRP durante o período de emergência. Também a Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, em Braga, disponibiliza serviço semelhante através do FACES (Centro de Atendimento Psicológico da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais), e na sede, foi lançada a iniciativa "Psicologia em Isolamento", coordenada pela Faculdade de Ciências Humanas, que pretende promover o bem-estar psicológico da comunidade académica e de todos os que acompanham regularmente as redes institucionais da UCP através da partilha de conselhos e artigos disponibilizados no site. 

    O momento é de risco, mas não de desânimo. Por isso, preparando e antecipando cenários que permitam robustecer a decisão face à antecipada crise económica, a CLSBE preparou um conjunto de iniciativas que vão desde o Observatório da Sociedade Portuguesa e que estuda a transformação dos padrões de consumo, poupança e estilo de vida, à Análise de Micro Dados da Economia Portuguesa ou às Clínicas de Empresas para apoio às PME’s, lançado pelo Centro de Estudos Aplicados (CEA). No Porto, a CPBS lançou o programa virtual Gestão em Tempo de Crise dedicado a ajudar as empresas a navegar a incerteza do tempo presente.

    A suspensão de atividades nos campi foi comunicada à comunidade, tendo como data limite  9 de abril. Face ao desenrolar das medidas de mitigação e ao anúncio do Governo de manter o encerramento de instituições de ensino até ao final de abril, a Reitoria decidiu que a atividade letiva até ao final do semestre se manterá em modelo de lecionação online. No final do mês de abril será avaliada a abertura progressiva dos serviços nos campi e a possibilidade da realização presencial das avaliações finais nos meses de maio, junho e julho.

    Quanto às provas públicas de Mestrado, Doutoramento e Agregação, tal como determinado no Despacho Reitoral ADM/0065/2020, e nos termos do estatuído na Lei n.º 1-A/2020 de 19 de março e no artigo 30.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020 de 13 de março, as provisões para a sua realização online mantem-se até ao final da vigência das medidas de exceção.

    Vivemos certamente uma Páscoa diferente, mas a transformação que o tempo pascal consigo traz dá-nos a certeza de que a luz não tarda. Voltaremos ao rumo da sociabilidade, mais sensatos, porventura com menor ambição material e maior consciência da fragilidade própria e dos outros. Sobretudo, o momento que vivemos inspira-nos a valorizar a colaboração. Recordo as palavras do Santo Padre, na bênção Urbi et Orbi de dia 27 de março, onde invoca a reação dos discípulos à tempestade que se levantou no Mar da Galileia: “fomos surpreendidos por uma tempestade inesperada e furibunda, todos estamos no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importantes e necessários: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento.”

    Brevemente haverá um depois. Quer dando o peito à tempestade como na bonança, somos Católica. Sem desorientação, com energia, solidez e motivados, onde estiverem, remaremos juntos.

    Em meu nome próprio e da equipa reitoral, desejo a todos uma Santa Páscoa.

    Isabel Capeloa Gil
    Reitora

    Lisboa, 8 de abril de 2020

  • Ilídia Cabral, docente da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa e coordenadora do Serviço de Apoio à Melhoria da Educação, deu uma entrevista à TSF sobre o regresso às aulas no 3º período na modalidade de ensino a distância. A investigadora destaca que o ensino a distância exige, para além dos suportes tecnológicos adequados, uma mudança de paradigma nos modos de ensinar, salientando que os docentes terão que se reinventar nos modos de fazer com que os seus alunos aprendam.

    Veja aqui a notícia completa.

  • Ilídia Cabral, researcher of the Research Centre for Human Development and coordinator of the Support Service for Education Improvement, was interviewed by TSF about a 3rd school term with distance teaching. The investigator states that distance teaching requires, beyond technology, a shift in the paradigm underlying ways of teaching, stressing out that teachers will have to reinvent themselves in the ways they make their students learn.

    News available here

  • Face ao atual contexto que se vive nas escolas e instituições de Educação e Formação em Portugal, o Serviço de Apoio à Melhoria da Educação (SAME) da Faculdade de Educação e Psicologia (FEP) da Universidade Católica Portuguesa (UCP), lançou um conjunto de iniciativas nas redes sociais – facebook e instagram - que visam alargar o debate e ajudar escolas e profissionais a ultrapassar os desafios.

    “Hoje, mais do que nunca, é tempo de ligarmos as nossas inteligências em ação, um mote que há vários anos a FEP-Educação adotou, criando uma comunidade de alunos e ex-alunos que não desistem de se superar e de procurar caminhos alternativos quando aqueles que estamos habituados a percorrer não nos levam aonde queremos” refere Ilídia Cabral, coordenadora do SAME. “Hoje, mais do que nunca, faz sentido alargarmos esta comunidade a todos os profissionais da Educação que queiram procurar juntos esses caminhos e cujas inteligências não podemos desperdiçar,” salienta.

    O Serviço de Apoio à Melhoria da Educação (SAME) é uma estrutura da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto, que há 10 anos presta consultoria científica e pedagógica às escolas e agrupamentos, nos campos organizacional, pedagógico, avaliativo e formativo, visando criar condições para a melhoria dos processos e resultados educativos. Neste sentido e face ao contexto, Ilídia Cabral, alerta: “é um imperativo ético do SAME e da própria UCP alargar o nosso âmbito de ação às escolas e profissionais da Educação em geral, contribuindo para uma reflexão e debate esclarecidos sobre esta temática, que possam ajudar as escolas e instituições de Educação e Formação a ultrapassar esta difícil situação".

    A missão do SAME é a de capacitar as escolas e os agrupamentos para a realização de práticas educativas mais coerentes e sustentadas e para a conceção, realização e avaliação de práticas de inovação e melhoria na esfera organizacional e pedagógica. Ao mesmo tempo, visa produzir conhecimento resultante da articulação entre teoria/prática/realidade. O SAME trabalha com escolas, agrupamentos, autarquias e outras instituições de Educação e Formação com as quais estabelece protocolos de prestação de serviços diferenciados, de acordo com as necessidades evidenciadas.

    A página do Facebook Católica Porto Educação passou a ser dedicada, enquanto tal se justifique, à publicação e discussão de tópicos relativos à atual situação da Educação no país e no mundo. O objetivo é o de contribuir para a reflexão conjunta e partilha de boas práticas, criando as bases para uma Comunidade Profissional de Aprendizagem num tempo em que, mais do que nunca, sabemos que ninguém se salva sozinho. Todos os que queiram ver esclarecidas dúvidas concretas poderão integrar a página e colocar as suas dúvidas, por mensagem privada, e a equipa de docentes da FEP-Educação terá todo o gosto em responder, na medida do possível, às questões que possam surgir, numa lógica de serviço público que se pretende assumir para com o país.

    Paralelamente, foi criada uma página do Instagram, também com a designação Católica Porto Educação, através da qual irão ser partilhados semanalmente pequenos vídeos gravados pelos docentes da FEP e por diretores de escolas, professores e educadores. Nesta página haverá também entrevistas semanais em direto com profissionais e personalidades várias, ligados à área da Educação.

    Abril 2020

  • As marcas, independentemente de um contexto de crise, representam funções relevantes para os consumidores: são uma referência, uma garantia, permitem a otimização das decisões, a sensação de personalização, tornando o consumo mais hedonista e assumem, também, uma função ética.

    O grande objetivo das marcas é o de conseguir que os seus clientes lhe atribuam um forte significado, que lhe atribuam um valor único (podendo ser unicamente emocional) e diferenciador. Quando tal acontece, passa a existir um vínculo forte e duradouro entre o cliente e a marca.

    E é esta a oportunidade que as marcas têm em momentos de crise: tornarem-se relevantes através da sua atuação, criarem um valor percebido único (junto dos consumidores, e não só dos clientes), e criarem um vínculo de longo prazo.

    Qual o valor que, hoje, os consumidores procuram nas marcas?
    Neste momento, as marcas são chamadas a ajudar e não a vender. É tempo de transparência, de inter-ajuda e de foco no bem comum. É tempo de as marcas alterarem a forma e o conteúdo da sua comunicação com o mercado. As marcas têm de alterar o seu storytelling, a sua narrativa, que deve centrar-se no benefício nuclear “Como ajudar os stakeholders da nossa marca”.

    O que devem as marcas comunicar? O que querem os consumidores ouvir?
    Num contexto como o atual, as marcas devem comunicar através da sua gestão de topo (nomeadamente, dos seus CEOs), assumindo um tom sério, que transpareça autenticidade, que inspire e que transmita confiança aos seus públicos. Não é tempo de recorrer ao humor ou a outras formas mais lúdicas de comunicar com o mercado. É preciso gerar confiança, esperança, serenidade e perspetiva de um futuro melhor.

    As marcas têm de mostrar respeito pelos seus colaboradores, pelos seus fornecedores, pelos seus clientes e para com a sociedade.

    As marcas têm de ser aliadas nas iniciativas que visam dar resposta à crise. E devem fazê-lo de forma autêntica e não focada no eventual retorno.

    Tudo isto exige mudança.

    Como podem as marcas mudar?
    Fomos todos impelidos a mudar, a repensar a organização da gestão familiar, do trabalho, da forma como nos relacionamos com os outros, de tudo. Numa palavra: tudo em nós mudou.

    Por isso, os consumidores também esperam que as marcas mudem: que mudem a forma como comunicam, o seu propósito, o seu storytelling; que mudem no sentido de deixarem de estar focadas na venda dos seus produtos, para se centrarem na forma como os seus produtos, as suas matérias primas, as suas máquinas e o seu know-how podem ajudar no combate à crise, dando resposta às necessidades mais imediatas e prementes da sociedade.

    Numa pesquisa realizada pela empresa de comunicação global Edelman junto de 1200 consumidores, em 12 países (não incluiu Portugal), com o objetivo de perceber o que os consumidores esperam das marcas, verificou-se que 86% dos consumidores veem as marcas como uma segurança, disponíveis para ajudar e a ultrapassarem a linha entre o setor público e o privado.

    O desafio é grande: as marcas devem mudar, adaptar-se, mas sem perder o seu ADN.

    E as marcas mudaram. E as marcas portuguesas mudaram. E é um enorme orgulho vermos estas mudanças acontecerem.

    Muitas empresas mudaram as linhas de produção e passaram a produzir máscaras, viseiras, óculos, fatos de proteção, desinfetantes e até ventiladores. Passaram a produzir os materiais cuja escassez agudizaria o impacto do vírus (na pesquisa acima referida, 90% dos inquiridos esperam que as marcas aceitem sofrer perdas financeiras com o objetivo de promover o bem estar da sociedade). E participaram neste movimento, nomeadamente, marcas do setor da indústria, de tecnologia, do têxtil, do calçado e destilarias. Um movimento ao qual aderiram desde as micro-empresas até aos grandes grupos. Entidades físicas ou jurídicas e todas as marcas que perceberam o apelo da ajuda e juntaram a vontade de dar resposta. E são já inúmeros os exemplos: cervejeiras artesanais (26 micro cervejeiras) que fabricaram 80 mil litros de desinfetante; hotéis e proprietários de alojamentos locais, que cederam estadias aos profissionais de saúde (só no Norte, são mais de 150 quartos disponibilizados por hotéis); empresas de velas náuticas que passaram a produzir viseiras de proteção; empresas do sector têxtil que passaram a produzir máscaras e fatos de proteção.

    E não haja dúvidas: o que as marcas fizerem hoje, durante este difícil período, fará a diferença na resposta dos consumidores a médio e longo prazo. O que significa também que, neste contexto extraordinário, uma marca poderá perder muito rapidamente o respeito e a confiança dos seus clientes e, assim, perder todo o seu valor (no mesmo estudo, 71% dos consumidores inquiridos assumem que, se as marcas colocarem o lucro à frente das pessoas, perderão a sua confiança para sempre). A opção será das marcas e da sua visão estratégica ser de curto ou de médio e longo prazo.

  • O Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa informa que, aos alunos que pagaram reservas no parque de estacionamento, será devolvido o valor da mensalidade do mês de fevereiro e março, considerando o início da suspensão da atividade letiva presencial, mediante pedido de cancelamento da reserva.
    Agradecemos que os pedidos de cancelamento sejam comunicados para o email reprografia@porto.ucp.pt, ao cuidado de Agostinho Meireles.


  • O Centro de Enfermagem da Católica (CEC) no Porto, perante o contexto atual de pandemia por COVID19, concebeu o projeto de intervenção Health Calls Back (HCB), já em implementação.

    O HCB, em funcionamento desde dia 10 de Abril de 2020, visa apoiar de forma integrada e colaborativa o trabalho das equipas de saúde, nomeadamente através da articulação com as Unidades de Saúde Pública na identificação e na vigilância da situação de saúde, através de linhas telefónicas dedicadas para o efeito.

    Nesta fase do projeto, uma equipa de 4 docentes (João Neves-Amado, Margarida Vieira, Isabel Quelhas e Rosa Silva) está já a acompanhar 20 utentes em situação de maior vulnerabilidade, identificados e referenciados pelo Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) - Porto Oriental, podendo o número de utentes aumentar de acordo com as necessidades detetadas pelo ACES.

    O projeto está recetivo a novas parcerias com outras entidades referenciadoras e conta com o apoio da NOS Corporate na disponibilização das linhas telefónicas em uso (linhas VOIP).

    Abril 2020

     

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