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"Azovstal caiu"

Direito
"Azovstal caiu"
Quarta-feira, 18 de Maio de 2022 in CNN Portugal Online

José Azeredo Lopes, docente da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica.
Podemos tentar ser imparciais. Podemos nem tentar, e sermos pró-Ucrânia, ou pró-Rússia (será mais difícil, em consciência, assumir esta posição). Qualquer que seja o campo, a siderurgia de Azov (Azovstal) entrou para sempre nas nossas memórias, e talvez ainda mais agora quando está outra vez (pelo menos) deserta, ou quase. Ali se refugiaram civis e combatentes durante dezenas de dias, sem verem o Sol. Sem saberem se dali sairiam vivos, mas mais convencidos, a cada dia que passava, que ali iriam ficar. Agora, sabemos: os sobreviventes, civis e combatentes, deixaram na sua maioria Azovstal, falando a Rússia da rendição de perto de mil combatentes.
Pode começar-se por um facto.
Aquelas instalações gigantescas, pensadas para resistirem a um ataque nuclear, não vergaram perante todas as tentativas das forças russas, todos os bombardeamentos, lançados de perto ou de longe. E não vergaram, também, aqueles que beneficiavam daquela “proteção”, vivendo muito embora em condições brutais e deploráveis.

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