Artigo de Opinião por Alexandre Freire Duarte, Docente da Faculdade de Faculdade de Teologia da UCP, investigador do CEHR-UCP.
O perdoar é sempre um processo ligado à dinâmica do crescimento da constituição da nossa identidade. Um processo vital, sem o qual o sujeito não se humaniza nem se personaliza.
Os tempos anteriores às eleições são propícios a exageros de todos os tipos: promessas, diatribes, insultos e até comentários acrimoniosos vindos de onde menos se esperaria. É a natureza humana, e a ela conto voltar depois deste texto (passível de ser lido por 15 a 20 pessoas) que – antes de vir a ser publicado de modo aprofundado numa revista científica (onde será visto por duas a três pessoas) – versa sobre a estranha ligação entre o perdão e a edificação da nossa identidade.
Advirto que partirei, na minha reflexão, desde uma matriz convictamente cristã. Uma matriz cujo valor intrínseco a dever ser considerado e avaliado sem preconceitos, como qualquer outra leitura da realidade que seja fiel à verdade e ao real dessa realidade.